Escola Politecnica Joaquim Venâncio / Fiocruz

Portfólio de Práticas Inspiradoras em Atenção Psicossocial

Projeto de Saúde Mental Brincando em Família: integrando extensão, ensino e pesquisa junto a crianças e suas famílias

Somos um projeto da UFBA, espaço de cuidado e promoção da saúde para crianças e suas famílias, que integra ensino pesquisa e extensão
Salvador - BA
  • Campo do Saber
  • Campo de Prática
  • Público Alvo
Autores: 
Vania Bustamante; Narla Fernandes; Niara Querino; Elisabete Reis; Jaciane Rangel; Gleicijane Hora; Hortênsia Brandão
vaniabus@yahoo.com
Instituições vinculadas: 
Universidade Federal da Bahia; Fundação Pedro Calmon
Resumo afetivo: 

O “Brincando em Família” integra atividades de extensão, pesquisa e ensino. O projeto funciona desde agosto de 2010 e, a partir do primeiro semestre de 2011, está inscrito como atividade de extensão do Instituto de Psicologia da UFBA. Faz parte das atividades da professora Vania Bustamante, docente com dedicação exclusiva na instituição.

Nestes anos todos já foram atendidas mais de 1000 crianças e suas famílias, vindas de muitos bairros de Salvador (Bahia) e através de diversas fontes de encaminhamento. Funcionamos em uma biblioteca pública infantil. Trata-se de um espaço psicoterapêutico que pode ser livremente frequentado por crianças acompanhadas por suas famílias. Oferecemos um serviço de promoção da saúde mental e desenvolvimento infantil, e cuidado a queixas diversas, que se da através de atendimento em grupo, de modo que todos os frequentadores possam brincar, conversar e assim se relacionar entre si e com a equipe de psicólogas e estagiárias. O projeto funciona em dois turnos por semana e busca atender um número alto de frequentadores, mas salientando que estes é que determinam a frequência livremente. Com isso se pretende que o projeto se adapte às peculiaridades dos usuários, combatendo assim a freqüente verticalização nas relações entre profissionais e usuários.

Outras qualidades do projeto envolvem: ser uma alternativa ao modelo tradicional de clinica; não tem burocracia para acessar ao espaço; podemos ver espontaneamente como é a relação da criança e sua família; o espaço oferece diferentes possibilidades de transferência (com acolhedoras/es mais recém chegadas/os, mais antigas, acolhedores homens e acolhedoras mulheres).

Somos um espaço de formação de profissionais e de produção de conhecimento. Em 2020 completaremos 10 anos de existência. As dificuldades são enormes, a começar pela falta de financiamento para nosso trabalho. Ao mesmo tempo, muitos são os avanços na qualidade do cuidado ofertado, que repercute na formação e se expressa também na pesquisa. A “ilusão” de fazer um bom trabalho, que de fato ajude as crianças, suas famílias e os profissionais da rede, no sustenta como um grupo forte e criativo.

Contexto: 

A saúde mental infanto-juvenil esteve, por muito tempo, ausente da agenda de políticas públicas em todo o mundo. No Brasil, somente no início do século XXI, foram propostas as primeiras formulações voltadas à construção de uma rede de cuidado específica para esta população, que até então se restringia aos campos filantrópico e assistencialista (Couto & Delgado, 2015). As necessidades específicas do grupo de crianças e adolescentes foram incluídas de maneira tardia na agenda da Reforma Psiquiátrica, visto que o tema só foi abordado na III Conferência Nacional de Saúde Mental (CNSM), em 2001 (Couto & Delgado, 2015). Por isso, somente em fevereiro de 2002, dois meses depois da III CNSM, foi publicada a Portaria nº 336 contendo um capítulo específico que versa sobre a criação dos Centros de Atenção Psicossocial para crianças e adolescentes (CAPSi). O papel estratégico do CAPSi junto aos diferentes serviços e setores é reforçado com a formulação da Rede de atenção Psicossocial (RAPS) (Brasil, 2011) e, nesse sentido, “o trabalho em rede chama nossa atenção para construção de relações com os diferentes serviços, que são em si mesmas redes, uma vez que sustentam práticas” (Bertoul, 2014, p. 51)

Ao refletir sobre o conceito de saúde mental, usando o referencial da clínica ampliada, Campos (2016) argumenta que: “Saúde mental tem a ver com a liberdade e autonomia das pessoas, com a dificuldade do sujeito de lidar com a rede de dependência que toda existência engendra” (p. 33). Sob esse prisma, a saúde mental ampliada, como conjunto de práticas, seria tanto terapêutica quanto preventiva indo muito além “de uma prática centrada no alívio de sintomas incômodos ou no treinamento de comportamentos adequados ao meio social.” (p. 33). Ao refletir sobre a organização da rede assistencial, Campos (2016) destaca a divisão de responsabilidades entre a atenção especializada e a atenção básica− onde caberia à atenção especializada a responsabilidade pelos transtornos mentais graves e à Estratégia de Saúde da Família lidar com diversas “dificuldades de viver”, outras modalidades de sofrimento psíquicos ou distúrbios intermediários−o que considera um encargo demasiado grande para a atenção básica. O autor então ressalta sobre a importância do apoio matricial para a construção do cuidado em saúde mental. Acredita-se também que as reflexões de Campos reforçam a necessidade de se pensar a respeito da construção de diversas modalidades de cuidado para além do que já está instituído, para demandas complexas,ainda que não se trate de casos de psicoses e outros problemas mentais graves.

O projeto “Brincando em Família” busca dialogar com as questões apontadas. Trata-se de uma atividade permanente da Universidade Federal da Bahia (UFBA),existente desde 2010, que oferta um espaço de cuidado à saúde mental para crianças, e as vezes também adolescentes, acolhidos juntamente com suas famílias. Os atendimentos acontecem em dois turnos por semana em um espaço grupal, conduzido por psicólogas e estudantes de psicologia que se inserem através dos estágios curriculares supervisionados e como bolsistas de extensão e de iniciação científica. O serviço é gratuito, não exige marcação prévia e o padrão de frequência pode ser livremente construído por cada família (Bustamante e Santos, 2019).

O Brincando em Família funciona em Salvador, um município com aproximadamente 2.872.347 habitantes, segundo estimados pelo IBGE de 2019. A maior parte da população é negra ou parda, de baixa renda, baixa escolaridade, com acesso precário a direitos básicos. A cobertura de atenção básica é a menor entre as capitais – segundo dados do ministério da Saúde em 2018 é de apenas 38.24%. A cobertura de serviços que fazem parte da RAPS também é insuficiente, por exemplo a cidade conta com apenas 2 Caps infanto juvenis. A preocupação com esta realizada tem sido uma importante justificativa para mantermos os esforços necessários para a continuidade do Brincando em Família.

 

Parcerias: 

Acreditamos o Brincando em Família é um espaço muito propício para a formação de profissionais vinculados com a atenção psicossocial, no momento apenas psicólogos/as. Por isso o projeto recebe estudante de graduação da UFBA que realizam estágio supervisionado e também se inserem como bolsistas de iniciação à extensão ou iniciação à pesquisa, as vezes como extensionistas voluntários. Atualmente o projeto está sendo campo de pesquisa de 2 estudantes de mestrado acadêmico. A coordenação do projeto faz parte das atividades da professora Vania Bustamante, docente com dedicação exclusiva do Instituto de Psicologia da Universidade Federal da Bahia.
Vale deixar registrado que o Brincando em Família foi criado em 2010 por um grupo de psicólogas – Cassiane Crestani, Ana Regina Ribeiro, Maria Aguiar, Bárbara Galvão, Ana Elisa Vieira e Vania Bustamante – que criaram a Associação para o Brincar e a Promoção da Saúde (ABRISA) para dar suporte ao referido projeto. A partir de 2011, após a entrada da Vania Bustamante à UFBA, o Brincando em Família se tornou uma atividade permanente da UFBA
O funcionamento do projeto dentro da biblioteca Monteiro Lobato, que se iniciou em 2011, é possibilitado pela existência de um convenio de cooperação técnica com o Fundação Estadual Pedro Calmon, que administra a referida biblioteca

Nestes anos de trabalho temos avançado na construção de vínculos com profissionais de serviços de saúde, educação e assistência social que são as fontes de encaminhamentos mais freqüentes. Em alguns casos conseguimos construir um cuidado em rede.
Estamos estreitando o contato através do Simpósio baiano de saúde mental infantil, evento que já teve 3 edições, sendo a mais recente em agosto de 2019. Trata-se de um evento gratuito dirigido preferencialmente a profissionais dos serviços públicos dirigidos a crianças e adolescentes que discutem temas relevantes para esse público.
A falta de recursos financeiros é, desde o começo, a nossa maior dificuldade. O projeto não possui financiamento. Alguns estudantes recebem bolsas, vindas de editais específicos aos quais a coordenadora concorre. As psicólogas são voluntárias, uma situação injusta e que muito nos fragiliza. Para a compra de brinquedos e outros materiais necessários realizamos uma “Vaquinha” anual onde solicitamos apoio financeiro de colegas e amigos. Também são bem vindas contribuições e doações dos freqüentadores.

 

Objetivo: 

• Promover a saúde mental e o desenvolvimento infantil
• Fortalecer vínculos familiares
• Incentivar a autonomia e o empoderamento das crianças e suas famílias
• Problematizar e combater a medicalização da infância junto às famílias e também junto aos profissionais de diversas areas.
• Incentivar a conivência de famílias e crianças diversas e singulares independentemente de rótulos
• Contribuir para a formação de profissionais que possam atuar de maneira enjada, autônoma e criativa em diversos espaços de cuidado, em diálogo com a defesa do SUS, a reforma psiquiátrica e a atenção psicossocial.
• Produzir conhecimento acadêmico de qualidade que possa contribuir com construção de sujeitos e de práticas em defesa do SUS e outras políticas públicas.

 

Passo a passo: 

A seguir recuperamos alguns trechos do nosso “Guia de procedimentos”, que também está sendo anexado.

1) Oferecemos um espaço acolhedor e convidativo para o brincar livre. Contamos com: uma sala ampla, materiais em bom estado de conservação que possibilitam o brincar de crianças de diferentes idades. materiais estruturados e não estruturados (como materiais para desenhar e pintar, massinhas, etc), bonecos e bonecas negras e brancas, super heróis, animais, carrinhos, jogos de regras, fantasias, livros de histórias, etc.

Ofertamos espaço para atividades coletivas e também para conversas individuais. Para isso contamos com: mesas e cadeiras de tamanho adulto e infantil; emborrachados e almofadas para sentar no chão.

2) Garantimos estabilidade nos dias e horários de atendimento: sempre terças das 9 as 12 e quintas das 14 as 17. Os períodos de férias acontecem duas vezes por ano e são avisados com antecedência.
3) A atitude de acolhida é central no trabalho, ela se cristaliza na figura dos/as acolhedores/as, que são entre oito e dez a cada dia de atendimento, sendo duas ou mais psicólogas e as demais estudantes. Os/as acolhedores/as são pessoas que têm proximidade com a psicanálise: psicólogos/as ou estudantes de psicologia, familiarizadas com a proposta de trabalho, por meio de capacitação permanente e encontros regulares para elaborar as intensas experiências do trabalho.

No dia-a-dia, os/as acolhedores/as recebem as famílias, falam sobre a proposta de trabalho e as deixam à vontade. Ouvem e dão espaço para que as pessoas possam se colocar e pensar sobre si mesmas e seus filhos. Evitam dar conselhos, mostrando que as pessoas podem descobrir as respostas nelas mesmas; promovem o diálogo entre os vários participantes, resgatando os aspectos positivos. Os acolhedores privilegiam a escuta, falando de forma simples e compreensível. Eles remarcam os aspectos positivos, uma vez que não se trata de um espaço para tratar as “patologias”, mas para ajudar as pessoas a lidarem com as dificuldades, resgatando o que têm de melhor.

4) Faz parte da prática do projeto realizar o acolhimento inicial e,quando a família explicita queixas, é construído um Psicodiagnóstico Interventivo (Barbieri, 2009) ao longo dos primeiros encontros − aproximadamente quatro. Nessa lógica, ao mesmo tempo em que se conhece a criança e sua família são feitas intervenções que podem ter efeitos, fornecendo assim um fluxo de informações à equipe sobre a situação da criança e sua família. A título de exemplo,é frequente as famílias comentarem que percebem o modo como a equipe dialoga com as crianças – explicam os acontecimentos e dão espaço para que as mesmas se expressem, inclusive em momentos de conflito envolvendo várias crianças. Nessa perspectiva,ao lidarem com os filhos em casa, percebem melhoras na comunicação e em seus comportamentos.

5) Mantemos uma rotina rigorosa de registro, supervisão e estudo. Nesse sentido, todos os dias de atendimento a equipe se divide para produzir relatos sobre todasas crianças e adultos que estiveram presentes no turno. Esta produção e arquivamento de relatos faz a função da evolução em prontuário e é fundamental para o cuidado no caso a caso e também nos ajuda em atividades de pesquisa.

6) Grupo de supervisão e estudo: Toda semana a equipe se reúne para estudar textos que dão embasamento teórico e técnico ao projeto e também para discutir todos os casos que estiveram presentes no projeto durante a última semana. Desse modo podemos pensar juntos sobre as diversas situações, compartilhar dúvidas, preocupação, angustia e também satisfações. Procuramos sempre fazer a exercício de diferenciar o que é nosso do que é da outra pessoa, assim como evitar qualquer julgamento. Aprendemos juntos na supervisão. Duas professoras – Vania Bustamante e Hortênsia Brandão - estão na função de supervisoras e de conduzir a discussão, mas o trabalho é feito em equipe.

Efeitos e resultados: 

A pergunta sobre quais efeitos, e também quais limites, é uma questão de pesquisa para a gente.
Bustamante e Santos (2019, p.81) realizaram um estudo visando traçar o perfil dos usuários do Brincando em Família:

Os dados foram colhidos na ficha de acompanhamento de 619 crianças que chegaram ao serviço durante o período de 2012 a 2016.Os resultados indicam a predominância de crianças do sexo masculino (63,2%), entre as idades de seis e dez anos (40,9%), pertencentes a famílias nucleares (47,2%), encaminhadas por outras instituições (48,9%). Dentre as famílias que chegaram ao serviço, 71,5% explicitaram a existência de queixas.“Problemas de comportamento” foio motivo de procura mais recorrente entre meninos (46,77%), também presente em 26 % das meninas. No que tange à frequência observou-se que 60,5% das crianças e seus familiares retornaram ao serviço após o primeiro encontro, sendo que apenas 10% frequentaram mais de 10 encontros. Os resultados vão ao encontro de publicações anteriores e avançam ao trazer dados sobre temas pouco abordados na literatura, como o padrão de frequência dos usuários, apontando a necessidade de novas pesquisas.

Em 2019 recebemos 200 crianças e realizamos 750 atendimentos. Sabemos que nem todas as crianças retornarão, o projeto conta com isso para poder se manter de portas abertas.
Acreditamos que o Brincando em Família tem sucesso em propiciar: o fortalecimento dos vínculos familiares, ofertar experiências de acolhida a adultos e crianças, onde ao se sentir aceitos e valorizados os adultos podem se sentir mais seguros e confiantes nas suas possibilidades de cuidar da própria criança (Bustamante e Oliveira, 2018).
A oferta de um espaço para o brincar livre é prazerosa para a maior das crianças. Ao mesmo tempo é possível ver alguns processos acontecendo, e nesse sentido podemos ter mais sucesso em ajudar os adultos a refletir sobre o caráter relacional de muitas queixas em torno das crianças.
Muitas famílias Percebem que elas podem dialogar com as crianças do modo como percebem que a equipe o faz, percebem também os efeitos de dedicar um tempo para estar e brincar com sua criança. As famílias se sentem acolhidas, validadas em seus esforços (Bustamante et al, 2018). Assim, uma parte importante das queixas são resolvidas na medida que transformadas, pois as famílias percebem que se trata de questões com as quias podem lidar sem precisar da intervenção de um profissional. Ao mesmo tempo, as famílias sabem que o projeto permanece de portas abertas para elas e que poderão voltar quando precisarem.
Algumas famílias não se sentem contempladas, na medida em que buscam um atendimento individual, o que se relaciona também com a procura por diagnósticos e laudos, o que as vezes é uma demanda da escola.
As visitas a escolas são uma proposta de cuidado importante. As realizamos quando percebemos que existem queixas escolares significativas, e tendo a anuência previa da escola e a família. Existem diversas situações, nem todas são bem sucedidas. frequentemente as profissionais da escola – professoras, diretoras, coordenadoras – estão muito angustiadas e sem saber o que fazer. Ter um espaço de escuta e dialogo tem efeitos positivos em várias visitas e isto repercute no fortalecimento da relação entre a criança, a sua família e a escola.
Desde o inicio buscamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance e, nesse processo, temos ampliado o nosso escopo. Nos últimos anos isto tem se expressado na crescente presença de crianças com diagnóstico de autismo no projeto e também na chegada de adolescente,de até 14 anos, que encontram aqui um espaço de cuidado importante. A nossa equipe vem pensando em construir propostas de atividades e brincadeiras mais direcionadas ao público adolescente.

Referencias
1. Bertoul, C. (2014). Os principais dispositivos e arranjos para a organização da Rede de Atenção Psicossocial para crianças e adolescentes no âmbito do Sistema Único de Saúde. In: Brasil. Saúde mental na infância e adolescência. Brasília: Ministério da Saúde.
2. ______. (2011). Ministério da Saúde. Portaria MS/GM nº 3.088, de 23 de dezembro de 2011. Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas no âmbito do Sistema Único de Saúde. Brasília, DF.
3. Bustamante,V.; Vezedek, L.; Macedo,F.N.; Rangel, Guia de procedimentos do projeto Brincando em Família. Versão atualizado em dezembro de 2019 (Manuscrito).

4. Bustamante, Vania and Santos, Isabela Arranjos familiares e possibilidades terapêuticas em um serviço de saúde mental infantil. Pensando fam., Dez 2015, vol.19, no.2, p.115-131. ISSN 1679-494X
5. Bustamante, Vania and Oliveira, Rosângela Santos O brincar de crianças e suas famílias como alternativa de cuidado à saúde mental infantil . Psicol. rev. (Belo Horizonte), Dez 2018, vol.24, no.3, p.726-743. ISSN 1677-1168
6. Bustamante, Vania, Oliveira, Rosângela and Rodrigues, Nattana Brito Acolhida e cuidado a crianças e famílias em um serviço de saúde mental infantil. Psicol. clin., 2017, vol.29, no.3, p.429-447. ISSN 0103-5665
7. Bustamante, V., & Santos, A. M. (2019). Perfil de usuários e modos de frequentar um espaço de saúde mental infantil. Revista De Psicologia, 10(2), 81 – 90.
8. Campos, G.W de S. Saúde mental e atenção primária: apoio matricial e núcleos de apoio à saúde da família. (2016). In: M. Nunes & F.L.P. Landim (Org.). Saúde mental na atenção básica: política e cotidiano. Salvador: Edufba. (pp. 29-46).
9. Couto, M. C. V., & Delgado, P. G. G. (2015). Crianças e adolescentes na agenda política da saúde mental brasileira: inclusão tardia, desafios atuais. Psicologia Clínica, 27(1), 17-40
10. Rangel, L. C. de C., Bustamante, V., & Silva, G. B. da. (2015). Caracterização da População de um Serviço de Saúde Mental Infantil em Salvador. Psicologia Em Estudo, 20(2), 273-284. https://doi.org/10.4025/psicolestud.v20i2.25547

 

Conte um pouco mais: 

Sugerimos a leitura destes artigos, que são publicações sobre diversos aspectos da experiencia do Brincando em Família.

1. Bustamante,V.; Vezedek, L.; Macedo,F.N.; Rangel, Guia de procedimentos do projeto Brincando em Família. Versão atualizado em dezembro de 2019 (Manuscrito).

2. Bustamante, Vania and Santos, Isabela Arranjos familiares e possibilidades terapêuticas em um serviço de saúde mental infantil. Pensando fam., Dez 2015, vol.19, no.2, p.115-131. ISSN 1679-494X

3. Bustamante, Vania and Oliveira, Rosângela Santos O brincar de crianças e suas famílias como alternativa de cuidado à saúde mental infantil . Psicol. rev. (Belo Horizonte), Dez 2018, vol.24, no.3, p.726-743. ISSN 1677-1168

4. Bustamante, Vania, Oliveira, Rosângela and Rodrigues, Nattana Brito Acolhida e cuidado a crianças e famílias em um serviço de saúde mental infantil. Psicol. clin., 2017, vol.29, no.3, p.429-447. ISSN 0103-5665

5. Bustamante, V., & Santos, A. M. (2019). Perfil de usuários e modos de frequentar um espaço de saúde mental infantil. Revista De Psicologia, 10(2), 81 – 90.

6. Rangel, L. C. de C., Bustamante, V., & Silva, G. B. da. (2015). Caracterização da População de um Serviço de Saúde Mental Infantil em Salvador. Psicologia Em Estudo, 20(2), 273-284. https://doi.org/10.4025/psicolestud.v20i2.25547